sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Diversidade Biologica (recordar 8ºano)



A biodiversidade ou diversidade biológica é a multiplicidade dos seres vivos presentes na Biosfera e pode-se exprimir em diferentes níveis de integração:

*ECOLÓGICA : Diversidade de comunidades presentes nos diferentes ecossistemas;

*DE ESPÉCIES: Diversidade relativa à variedade entre espécies encontradas em diferentes habitats do planeta

*GENÉTICA: Inclui a variedade genética dentro e entre populações pertencentes a mesma espécie.


UM ESPÉCIE corresponde a um conjunto de indivíduos, em regra morfologicamente semelhantes, que podem cruzar-se entre si originando descendência fértil.

ORGANIZAÇÃO BIOLOGICA ^^



Átomo: Menor partícula estável da matéria, capaz de conservar as características de um elemento químico.
- Molécula: Conjunto de átomos.

- Célula: Conjunto de moléculas organizadas formando a unidade morfofuncional da maioria dos seres vivos.
- Tecido: Conjunto de células semelhantes em forma e função.

- Órgão: Conjunto de tecidos.

- Sistema: Conjunto de órgãos capazes de realizar uma tarefa específica no organismo.

- Organismo: Conjunto de sistemas capazes de alimentar, reproduzir e evoluir.

- População: Conjunto de organismos da mesma espécie delimitados geograficamente, ou seja, que convivem em uma região comum.

- Comunidade: Conjunto de populações delimitadas geograficamente.

- Ecossistema: Conjunto de fatores bióticos e abióticos que se interagem em um ambiente delimitado.
- Biosfera: Conjunto de ecossistemas que recobrem a superfície terrestre.

BIOLOGIA -

A BIOSFERA é um subsistema que inclui todas as formas de vida existentes na Terra e os seus respectivos ambientes. O conceito de Biosgera é um conceito funcional : sublinha as interacções entre os organismos e o seu ambiente à escala planetária.



As multiplas interacções que se establecem num ecossistema implicam sequências de comunidades em que a diversidade biologica se exprime em diferentes níveis de integração. As interacções dos componentes bióticos e abióticos entrelacam-se, verificando, um fluxo de energia unidireccional e uma circulação contínua de nutrientes.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Animais em Vias Extinção

LINCE IBÉRICO

Considerado o felino mais ameaçado do mundo, está classificado como espécie em perigo de extinção pelos Livros Vermelhos de Portugal, Espanha e IUCN. Entre as principais ameaças podem destacar-se a destruição dos habitats, para além da caça.



TIGRE

Dos 100 mil tigres existentes, restam actualmente menos de 7 mil exemplares em liberdade. A caça é a principal responsável pela diminuição da espécie. Isto porque tudo serve para fazer comércio, desde os ossos deste grande felino até à sua pele.



Entre muitos outros... :(

O único inimigo do homem é ele próprio. É o único animal existente à face da terra capaz de destruir em segundos o que levou séculos a construir. Para seu próprio desenvolvimento e conforto e, sem avaliar as consequências, utiliza todos e quaisquer recursos.
A destruição de florestas, a utilização de pesticidas, a extracção e uso de combustíveis não só contribui para a destruição da camada de Ozono prejudicando o efeito de estufa, alterando assim o aquecimento global, como também destrói o habitat de inúmeras espécies de animais e como se não bastasse, ainda pratica a caça furtiva.
São estes factores fonte de preocupação a nível mundial.

Vulcanismo Secundário



O vulcanismo atenuado, também chamado vulcanismo residual ou vulcanismo secundário, corresponde à existência de fenómenos associados ao vulcanismo (depois ou entre fases da actividade eruptiva) , mas sem a emissão de lavas ou piroclastos.

A emissão de gases (ricos em enxofre ou dióxido de carbono) e de vapor de água a elevadas temperaturas são exemplos de fenómenos de vulcanismo secundário, resultando as elevadas temperaturas destes fenómenos da acção de magmas ainda presentes na câmara magmática ou do arrefecimento da câmara magmática esvaziada. Destas manifestações podem-se referir as nascentes de águas termais, os géiseres e, dependendo do gás emanado através das fissuras, as fumarolas, as sulfataras e as mofetas, dentro da actividade fumarólica.



Os fenómenos de vulcanismo secundário são importantes meios de acesso ao calor armazenado no interior da Terra. Este calor constitui uma importante fonte de energia geotérmica e o seu aproveitamento depende da temperatura de emergência do fluido.

Vulcanismo primário



O vulcanismo primário caracteriza-se pela ocorrência de erupções vulcânicas. Durante uma erupção, são emitidos, para o exterior da geosfera, materiais vulcânicos no estado líquido, gasoso e sólido. As estruturas naturais que permitem a emanação destes materiais do interior do nosso planeta designam-se aparelhos vulcânicos. As manifestações de vulcanismo primário podem ser, essencialmente, de dois tipos: vulcanismo central e vulcanismo fissural.





No vulcanismo de tipo fissural, as erupções ocorrem ao longo de fracturas da superfície terrestre. Os materiais expelidos acabam por preencher vales profundos ou de relevo muito acidentado, acabando por formar vastos planaltos de acumulação vulcânica, com centenas de milhar de quilómetros quadrados e com espessuras que podem exceder l km.

O vulcanismo fissural, característico dos fundos oceânicos (zonas de rifte), é o mais comum, sendo emitidas lavas essencialmente basálticas. Em 1873, na Islândia, ocorreu uma erupção ao longo de uma fissura com 32 km de comprimento, tendo sido emitidas quantidades elevadas de lava, que formaram extensos mantos.

Vulcanismo



Resumo
O vulcanismo no sentido mais amplo do termo, designa o conjunto de fenómenos de transferência de energia (essencialmente térmica) e de matéria do manto para a superfície da Terra ou para as camadas mais superficiais da crosta (magmatismo hipovulcânico). Visualizado em termos de processos de transferência de matéria do manto para a crosta, o vulcanismo é o mecanismo determinante da acreção crustal em senso lato, que tem a sua expressão culminante na génese contínua de crosta oceânica estimada entre 10 a 20 km, de nova crosta por ano. Todo o processo vulcânico tem origem no manto ou em zonas profundas da crosta. Portanto as lavas fornecem através da sua "memória" mineralógica, química, isotópica e cronológica informação preciosa sobre as diferentes etapas da evolução físico-química dos produtos mantélicos no espaço e através dos tempos geológicos.

O vulcanismo é um geosistema importante, transportando magma do interior da Terra, originando rochas à superfície, injectando gases para a atmosfera, água para a hidrosfera, e energia e elementos químicos vitais para a "biosfera" profunda.


Este geosistema inclui portanto, interacções entre a litosfera, a astenosfera, fluxos de gases para a atmosfera (nos vulcões em zonas emersas) ou para a hidrosfera (no caso do vulcanismo submarino) e condições abióticas essenciais para a vida nas fontes hidrotermais.

O interior da Terra está mais quente do que a superfície. A Terra, atinge pelo menos 1300ºC a profundidades de 100 km, numa região denominada Astenosfera, figura 1. Esta temperatura é suficiente para provocar a fusão das rochas aí existentes. É esta a razão pela qual a astenosfera é considerada uma das principais fontes de magma, não a única, mas sem dúvida a mais importante.


Magma

Fundido de substâncias químicas, na grande maioria silicatos existentes em zonas mais ou menos profundas do planeta que, em virtude da pressão e temperatura a que está sujeito se mantém, pelo menos em parte, no estado líquido. Tal como numa sopa quente, além do caldo, podem coexistir no magma, cristais e gases (vapores) que lhe são próprios. As fases sólidas, quando presentes no magma, estão expressas pelos minerais que por serem mais refractários (isto é, com ponto de fusão mais elevado), cristalizam prematuramente no seio do líquido, o que não impede a mobilidade do conjunto.




Lava

Nome com origem no latim, labes, que alude ao que transborda e tomba, expressa bem a ideia de material em fusão que transborda da cratera do vulcão e escorre pela vertente. Quando o magma é colocado à superfície passamos a chamar de lava.

Quando analisados em conjunto, rochas, magmas e os processos necessários para descrever o conjunto de todos os processos que vão da fusão à erupção constituem um sistema vulcânico. Os geosistemas vulcânicos são fábricas químicas onde se produzem lavas a partir de magmas.



Como se formam os magmas?

Os magmas têm origem em rochas que sofrem fusão em regiões muito profundas, astenosfera e manto inferior, ou a nível da litosfera. Considerando a fusão da astenosfera, esta não funde na sua totalidade. Apenas parte da astenosfera funde, designando-se este processo de fusão parcial. Imagine-se uma bolacha com pepitas de chocolate. Se provocarmos aquecimento da bolacha, à medida que a temperatura aumenta o chocolate das pepitas começa a derreter enquanto a massa da bolacha permanece sólida. Algo de semelhante acontece na formação dos magmas. Neste processo de fusão, existem dois factores principais que catalisam o processo, a saber: pressão e água.



Pressão

A pressão aumenta com a profundidade. O aumento da pressão faz aumentar a temperatura de fusão dos minerais. Rochas que fundem facilmente à superfície permanecem no estado sólido a grandes profundidades. Uma rocha que à superfície funda a 1000ºC só irá fundir no interior da Terra a uma temperatura, por exemplo de 1330ºC.

Da mesma forma que a pressão mantém uma rocha sólida a grande profundidade, a diminuição da pressão conduz à fusão da rocha, mantendo a temperatura constante. Nas zonas de dorsal, as correntes ascendentes, transportam magma, sem grandes variações da temperatura, mas uma brusca variação da pressão. Durante a subida, a diminuição da pressão provoca a fusão do material astenosférico por descompressão. É este o processo responsável pela formação dos basaltos nos limites divergentes. Do que acabamos de referir só faz sentido falar em temperatura de fusão se especificarmos a pressão. Em particular, costuma-se chamar de ponto de fusão de uma substância à temperatura de fusão sob pressão normal (1 atmosfera).

Lavas e outros produtos vulcânicos

Os diferentes tipos de lava vão dar origem a diferentes tipos de morfologias na superfície terrestre: os aparelhos vulcânicos podem variar na forma e as escoadas podem variar nas características que podem apresentar.

As diferenças dependem da composição química, conteúdo em gás, e temperaturas da lavas. Quanto maior o conteúdo em sílica e mais baixa for a temperatura, por exemplo, mais viscosa (Viscosidade descreve a resistência interna para fluir de um fluido e deve ser pensada como a medida do atrito do fluido. Assim, a água é "fina", tendo uma baixa viscosidade, enquanto óleo vegetal é "grosso", tendo uma alta viscosidade). Todas as lavas provêm de três tipos fundamentais de magmas: basáltico, andesítico e riolítico, figura 2.