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O sistema solar localiza-se na Via Láctea ou Estrada de Santiago e é constituído por uma estrela (Sol), oito planetas principais (Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno), vários planetas secundários (Lua, Europa, Titã...), vários planetas anões (Plutão, Ceres, Xena...), cometas (Halley, Hale-Bopp...) e asteróides (Vesta, Camila, Eros...).
A Via Láctea ou Estrada de Santiago, galáxia onde se encontra o nosso sistema solar, é uma galáxia em espiral formada por um núcleo central donde irradiam os braços. O nome de Via Láctea ("estrada de leite") deve-se ao aspecto leitoso que esta apresenta no firmamento e o nome de Estrada de Santiago deve-se ao facto de ser uma referência do trajecto a seguir pelos peregrinos para Santiago de Compostela.
Esta galáxia tem um comprimento de 1 000 000 anos-luz e uma espessura de 15 000 anos-luz na zona central. A Via Láctea faz parte do Grupo Local, uma pequena concentração na qual se distinguem também a galáxia Andrómeda, a Galáxia do Triângulo e a Grande e a Pequena Nuvens de Magalhães.
Os planetas clássicos são corpos celestes que estão em órbita à volta do Sol; têm massa suficiente para que a própria gravidade seja suficiente para que o corpo assuma a forma aproximadamente esférica e que tenha atraído para a sua superfície todos os corpos celestes na vizinhança da sua órbita. Os planetas, segundo as características físicas e químicas que apresentam, podem ser classificados em dois grandes grupos: planetas telúricos e planetas gigantes ou gasosos. Os planetas telúricos são assim chamados devido às semelhanças que apresentam com a Terra. Os planetas gasosos situam-se a grande distância do Sol e possuem grandes dimensões. Em torno da maior parte dos planetas orbitam numerosos corpos, especialmente em torno dos planetas gigantes, que se designam por satélites. A Lua é o único satélite da Terra.
Os planetas efectuam dois tipos de movimentos: movimento de rotação e movimento de translação. O movimento de translação é o movimento que os planetas efectuam em torno do Sol. O tempo que um planeta demora a dar uma volta completa ao Sol determina a duração do ano. O movimento de rotação é o movimento que os planetas fazem em torno do seu próprio eixo (eixo imaginário). No caso do nosso planeta, o movimento de rotação é responsável pela alternância dos dias e das noites, em que uma volta completa em torno do seu eixo demora cerca de 24 horas; o movimento de translação, com uma duração de 365 dias, é responsável pelas estações do ano.
Planetas anões - Segundo a UAI, são corpos celestes que estão em órbita à volta do Sol; têm massa suficiente para que as forças de gravidade lhes permitam assumir a forma esférica, mas, no entanto, não atraíram pequenos corpos celestes na vizinhança à volta da sua órbita e não são satélites. Plutão passa a incluir-se neste grupo, bem como Éris. Plutão deixou de ser considerado planeta pelo facto de não se verificar a terceira condição. Algumas críticas são levantadas já a este critério de **classificação, pois não foi completamente definido o que é:
**forma quase esférica;
eliminação de todos os corpos susceptíveis de se deslocarem nas proximidades.
No ano de 2009 realizar-se-á uma nova reunião da UAI no Rio de Janeiro e talvez haja outras posições a considerar. Até lá são de respeitar as normas de União Astronómica Internacional.