quinta-feira, 20 de novembro de 2008

A Terra, um planeta único a proteger

Desde sempre, os oceanos têm sido uni importante recurso para o Homem. Nos primórdios da nossa civilização, os oceanos eram uma importante fonte de alimentos e uma via de transporte de mercadorias e pessoas. Foi através dos oceanos que se descobriram novos continentes e novos povos.
Actualmente, os oceanos e os mares são um importante recurso natural, o qual nos dá acesso a:

- recursos biológicos (peixes e algas);

- recursos farmacêuticos (para a produção de medicamentos e produtos de beleza);

- recursos energéticos não renováveis (gás natural e petróleo);

- recursos energéticos renováveis (energia das marés, das ondas e das correntes); -recursos minerais (areias, nódulos polimetálicos, nódulos de manganês, etc.).


Nos últimos 50 anos a tecnologia avançou significativamente, e hoje, é possível examinar o oceano de forma sistemática, científica e, mais importante, não invasiva. Pela primeira vez, a nossa habilidade para observar o ambiente profundo, as criaturas que nele residem, e todo o meio envolvente, foi captada pela nossa imaginação. Abaixo apresentam-se alguns exemplos de tecnologias desenvolvidas que tornam possível explorar os mistérios dos meios profundos.



Morfologia dos oceanos

Do domínio oceânico fazem parte:
Planícies abissais - De profundidade compreendida entre - 2500 m e - 6000 m, correspondendo a 50% da superfície do Globo. Nas planícies abissais existem, por vezes, depressões designadas por fossas, que apresentam grandes profundidades, podendo mesmo ultrapassar - 11 000 m. Podem ainda existir ilhas e colinas formadas pela acumulação de materiais vulcânicos emitidos por vulcões submarinos.

Dorsais oceânicas - Situam-se na parte média ou nos bordos dos oceanos. Elevam-se a 3000 m acima dos fundos das planícies e estendem-se por uma largura de cerca de 1000 km. Na parte central de algumas dorsais, por exemplo na dorsal atlântica, existe um rifte, cuja profundidade varia entre 1800 m e 2000 m, com largura aproximada de 40 km. As dorsais são cortadas por falhas transversais. As encostas destas montanhas submarinas são constituídas por lavas consolidadas, dispostas em faixas paralelas para um e outro lado do eixo do rifte.



Conclusão:

Da comparação das áreas continental e oceânica pode concluir-se que os continentes diferem dos fundos oceânicos, não somente pela sua altitude e constituição, mas igualmente pela idade. Com efeito, enquanto a idade da crosta oceânica não ultrapassa os 180 M.a. a 200 M.a., certas rochas continentais têm uma idade radiométrica de aproximadamente 3800 M.a. A estrutura dos continentes é, pois, mais variada e complexa do que a dos fundos oceânicos.