O crescimento populacional da espécie humana e o desenvolvimento económico e tecnológico têm como consequência um aumento da exploração dos recursos naturais.
Recursos naturais são elementos constituintes da Terra com utilidade para o Homem, no sentido de permitir a sua sobrevivência e o desenvolvimento da civilização.Os recursos naturais podem ser renováveis e não renováveis.
Os recursos não renováveis formam-se a um ritmo muito lento, de tal modo que a taxa da sua reposição pela natureza é infinitamente menor que a taxa do seu consumo pelas populações humanas. São recursos finitos.
Os recursos renováveis são ciclicamente repostos pela Natureza, num intervalo de tempo compatível com a duração da vida humana.
No quadro seguinte encontram-se representados os principais recursos naturais explorados pelo Homem
O aumento da exploração de recursos naturais é acompanhado pelo aumento da produção de resíduos. A poluição pode afectar o solo, o ar e a água. A transformação de materiais residuais, usados ou inúteis, em materiais de novo rea-proveitáveis, constitui o objectivo da reciclagem.
O aumento demográfico, a desertificação de certas áreas e a poluição de outras levam a uma maior ocupação de áreas de risco geológico por populações humanas que assim ficam sujeitas, com maior probabilidade, a desastres geológicos como: erupções vulcânicas, deslizamento e subsidência de terrenos, sismos, maremotos, inundações e impactos de meteoritos.
Desenvolvimento sustentável é um modelo de desenvolvimento que vai ao encontro das nossas necessidades no presente sem comprometer as necessidades das gerações futuras.
Para o conseguir, é necessária uma melhor gestão ambiental, nomeadamente através das seguintes medidas:
**redução de impactes ambientais negativos;
**ordenamento do território;
**recuperação de áreas degradadas;
**redução da produção de resíduos e reciclagem;
**utilização de subprodutos;
**conservação do património geológico.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
A Terra, um planeta único a proteger
Desde sempre, os oceanos têm sido uni importante recurso para o Homem. Nos primórdios da nossa civilização, os oceanos eram uma importante fonte de alimentos e uma via de transporte de mercadorias e pessoas. Foi através dos oceanos que se descobriram novos continentes e novos povos.
Actualmente, os oceanos e os mares são um importante recurso natural, o qual nos dá acesso a:
- recursos biológicos (peixes e algas);
- recursos farmacêuticos (para a produção de medicamentos e produtos de beleza);
- recursos energéticos não renováveis (gás natural e petróleo);
- recursos energéticos renováveis (energia das marés, das ondas e das correntes); -recursos minerais (areias, nódulos polimetálicos, nódulos de manganês, etc.).
Nos últimos 50 anos a tecnologia avançou significativamente, e hoje, é possível examinar o oceano de forma sistemática, científica e, mais importante, não invasiva. Pela primeira vez, a nossa habilidade para observar o ambiente profundo, as criaturas que nele residem, e todo o meio envolvente, foi captada pela nossa imaginação. Abaixo apresentam-se alguns exemplos de tecnologias desenvolvidas que tornam possível explorar os mistérios dos meios profundos.
Morfologia dos oceanos
Do domínio oceânico fazem parte:
Planícies abissais - De profundidade compreendida entre - 2500 m e - 6000 m, correspondendo a 50% da superfície do Globo. Nas planícies abissais existem, por vezes, depressões designadas por fossas, que apresentam grandes profundidades, podendo mesmo ultrapassar - 11 000 m. Podem ainda existir ilhas e colinas formadas pela acumulação de materiais vulcânicos emitidos por vulcões submarinos.
Dorsais oceânicas - Situam-se na parte média ou nos bordos dos oceanos. Elevam-se a 3000 m acima dos fundos das planícies e estendem-se por uma largura de cerca de 1000 km. Na parte central de algumas dorsais, por exemplo na dorsal atlântica, existe um rifte, cuja profundidade varia entre 1800 m e 2000 m, com largura aproximada de 40 km. As dorsais são cortadas por falhas transversais. As encostas destas montanhas submarinas são constituídas por lavas consolidadas, dispostas em faixas paralelas para um e outro lado do eixo do rifte.
Conclusão:
Da comparação das áreas continental e oceânica pode concluir-se que os continentes diferem dos fundos oceânicos, não somente pela sua altitude e constituição, mas igualmente pela idade. Com efeito, enquanto a idade da crosta oceânica não ultrapassa os 180 M.a. a 200 M.a., certas rochas continentais têm uma idade radiométrica de aproximadamente 3800 M.a. A estrutura dos continentes é, pois, mais variada e complexa do que a dos fundos oceânicos.
Actualmente, os oceanos e os mares são um importante recurso natural, o qual nos dá acesso a:
- recursos biológicos (peixes e algas);
- recursos farmacêuticos (para a produção de medicamentos e produtos de beleza);
- recursos energéticos não renováveis (gás natural e petróleo);
- recursos energéticos renováveis (energia das marés, das ondas e das correntes); -recursos minerais (areias, nódulos polimetálicos, nódulos de manganês, etc.).
Nos últimos 50 anos a tecnologia avançou significativamente, e hoje, é possível examinar o oceano de forma sistemática, científica e, mais importante, não invasiva. Pela primeira vez, a nossa habilidade para observar o ambiente profundo, as criaturas que nele residem, e todo o meio envolvente, foi captada pela nossa imaginação. Abaixo apresentam-se alguns exemplos de tecnologias desenvolvidas que tornam possível explorar os mistérios dos meios profundos.
Morfologia dos oceanos
Do domínio oceânico fazem parte:
Planícies abissais - De profundidade compreendida entre - 2500 m e - 6000 m, correspondendo a 50% da superfície do Globo. Nas planícies abissais existem, por vezes, depressões designadas por fossas, que apresentam grandes profundidades, podendo mesmo ultrapassar - 11 000 m. Podem ainda existir ilhas e colinas formadas pela acumulação de materiais vulcânicos emitidos por vulcões submarinos.
Dorsais oceânicas - Situam-se na parte média ou nos bordos dos oceanos. Elevam-se a 3000 m acima dos fundos das planícies e estendem-se por uma largura de cerca de 1000 km. Na parte central de algumas dorsais, por exemplo na dorsal atlântica, existe um rifte, cuja profundidade varia entre 1800 m e 2000 m, com largura aproximada de 40 km. As dorsais são cortadas por falhas transversais. As encostas destas montanhas submarinas são constituídas por lavas consolidadas, dispostas em faixas paralelas para um e outro lado do eixo do rifte.
Conclusão:
Da comparação das áreas continental e oceânica pode concluir-se que os continentes diferem dos fundos oceânicos, não somente pela sua altitude e constituição, mas igualmente pela idade. Com efeito, enquanto a idade da crosta oceânica não ultrapassa os 180 M.a. a 200 M.a., certas rochas continentais têm uma idade radiométrica de aproximadamente 3800 M.a. A estrutura dos continentes é, pois, mais variada e complexa do que a dos fundos oceânicos.
A Terra, um planeta único a proteger
A Terra há 600 M.a era muito mais quente. A crosta primitiva foi reciclada, a crosta actual é secundária. Restaram alguns fragmentos da crosta primitiva
As massas continentais, predominantes no hemisfério norte da Terra, podem subdividir-se em escudos, regiões mais antigas e interiores dos continentes, e em plataformas continentais, regiões cobertas por sedimentos marinhos, geralmente na orla dos oceanos e por eles parcialmente cobertas.
A distribuição das cadeias montanhosas continentais não obedece a uma disposição ordenada, encontrando-se predomi-nantemente na periferia dos escudos. Refiram-se, a título de exemplo, os alinhamentos Alpes-Himalaias e Andes-Montanhas Rochosas-Alasca.
Em RESUMO...
A Terra, um planeta único a proteger
Terra não é apenas o nosso planeta, ela constitui a nossa única possibilidade de vida, ela é a herança para os nossos filhos e netos. A Terra, com a sua atmosfera rica em oxigénio, que nos permite respirar, com a camada de ozono, que nos protege das radiações ultravioletas, com a água, que nos evita a desidratação, e com as suas amenas temperaturas, oferece-nos o que nenhum dos milhares de estrelas, planetas ou outros corpos astrais nos consegue dar - a vida.
Este seria um muito bom motivo para a protegermos e a preservarmos para as gerações futuras. No entanto, diariamente, as agressões à Terra continuam sob as mais variadas formas. A caça ilegal e excessiva continua, as leis de protecção às espécies não são respeitadas, os incêndios espalham-se tão rapidamente, quanto rapidamente se deitam esgotos de todo o tipo para as águas dos rios e oceanos. O Homem delapida rapidamente os recursos minerais e os recursos biológicos, não paran-do para reflectir que, uma vez esgotado um recurso, este não se renova, antes arrasta consigo duas ou três espécies que dele dependem, que conduzirão à extinção de outras espécies/recursos.
A Terra é um sistema fechado, equilibrado, em que os próprios subsistemas se auto-regulam. Ao Homem caberá a função de manter inalterado esse equilíbrio.
Os dois aspectos mais salientes da superfície litosférica são os continentes e os fundos das bacias oceânicas
Este seria um muito bom motivo para a protegermos e a preservarmos para as gerações futuras. No entanto, diariamente, as agressões à Terra continuam sob as mais variadas formas. A caça ilegal e excessiva continua, as leis de protecção às espécies não são respeitadas, os incêndios espalham-se tão rapidamente, quanto rapidamente se deitam esgotos de todo o tipo para as águas dos rios e oceanos. O Homem delapida rapidamente os recursos minerais e os recursos biológicos, não paran-do para reflectir que, uma vez esgotado um recurso, este não se renova, antes arrasta consigo duas ou três espécies que dele dependem, que conduzirão à extinção de outras espécies/recursos.
A Terra é um sistema fechado, equilibrado, em que os próprios subsistemas se auto-regulam. Ao Homem caberá a função de manter inalterado esse equilíbrio.
Os dois aspectos mais salientes da superfície litosférica são os continentes e os fundos das bacias oceânicas
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Experiencia No 1
"Qual o Efeito da Poluição ao nivel da Biodiversidade?"
Esta foi a experienca realizada na aula passada (07/10/2008) :
Aqui fica também o V.Gowing que foi realizado na aula:
.. e algumas imagens relacionadas :
Esta foi a experienca realizada na aula passada (07/10/2008) :
Aqui fica também o V.Gowing que foi realizado na aula:
.. e algumas imagens relacionadas :
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Subscrever:
Mensagens (Atom)